quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Contratação definitiva de trabalhadores temporários será menor

Jornal do Commercio - Economia - 07.01.09 - A-3

O comércio varejista brasileiro pode absorver menos mão-de-obra temporária neste início de 2009, em comparação ao que tradicionalmente acontece no setor, em razão da incerteza quanto aos reflexos da crise financeira internacional no País. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior. Segundo ele, historicamente, entre o final de um ano e o início de outro, os estabelecimentos demitem em média 90% dos trabalhadores temporários contratados no último trimestre de cada ano para atender o aumento da demanda durante as festas de final de ano. “Ou seja, 10% dos temporários, aqueles que se destacam, são aproveitados e contratados em definitivo”, completou. No primeiro trimestre de 2009, entretanto, ele avaliou que esse porcentual de aproveitamento dos empregados poderá ser menor, sem arriscar um número. “Se cair o nível de vendas, não nos restará outra saída a não ser reduzir o nível de contratação”, avaliou. Ele ponderou que os empresários do varejo deverão aguardar até o início de março para tomar decisões quanto às contratações definitivas e verificar o ritmo da economia brasileira.
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